quinta-feira, 30 de julho de 2009

mais prosa

Carrego a lembrança de quem não fui... Ela me pesa.
Carrego um futuro que não sei... Ele me dói.
Incerteza do que sou,
Dias e noite tentando ser.
Mas o quê?
Como Fernando, não posso ser nada,
mas carrego todos os sonhos do mundo.
Permanecendo sendo apenas verdadeira;
Um conjunto de pensamento, virgulas, exclamações, muitas interrogações e centenas de reticências.
Evito os pontos finais.
Os finais são quem acabam comigo,
E não eu com eles,
Como deveria ser.
E continuo mais prosa do que poesia.