domingo, 30 de novembro de 2008

... (1)

Será prepotência minha ou falta de caráter alheia?
Sei que erro, e muito, afinal, “sou humano, demasiadamente humano” . Porém vivo minhas escolhas, sejam erros ou acertos.
Muitas vezes o erro para outro, para mim não passa de fato ou escolha. Sei quando erro e reconheço. Sem culpa ou vergonha, porém muito provavelmente erraria novamente se eu pudesse voltar atrás.
Afinal todos nós temos aquela vocecita . Sabe, aquela?... É esta mesmo! Esta que nós diz, se você virar a direita você vai dar de cara com a parede, ou ainda, que esta não é a melhor opção. Mas, mesmo assim você vira, ou escolhe indo na contra mão da voz da conciência.
Ah! Sem esta hipocrisia do “Eu não sabia”, “Foi sem pensar”; ou “Foi sem querer”, ah não! Esta me mata. Se não queria fez porque? Existia uma arma apontada em sua cabeça?
Verei! Bati! Doeu..? Vezes sim, vezes não. Eu sabia que se virasse bateria. Inclusive, sabia também, que seria julgada por isto.
Mas não sei vocês; eu, tenho a vocecita sussurrando “- Não vire.” e o vozerão gritando “-Vire! Porque não? Você tem que tentar, arriscar, pagar para ver!”, e esta voz é extremamente sedutora, e me encanta. E eu faço!
O caramba que foi sem pensar! Todo mundo pensa. Pesa. E então faz.
Viver valeu?
Se sim ou não, faria novamente pois a dúvida me sufoca.
Por tudo isso acho o arrependimento muitas vezes uma perda de tempo. Porque, geralmente, faria tudo ou grande parte novamente.
Afinal sou eu. E só sou porque vivi minhas escolhas, acertos e erros.
E se não fosse assim, não seria Assis!
Neste baile de mascaras deixo a minha em casa.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Porque estou aqui?

Sempre vem a pergunta... Porque você fez um blog? Para que você
também saiba, pensei nos dois principais motivos.
Certa vez li que escrever é a arte de enterrar fantasmas, e concordo. Quando escrevo, organizo meus pensamentos e tudo fica menos difícil (quem sabe um dia fique mais fácil), enxergo de modo menos turvo o mundo que me rodeia, ou desabafo o fardo e então posso seguir a diante.
Pode ser prosa, poesia ou um texto desinforme como tal. Não busco regras gramaticais ou padrões. Escrever é solidificar um pensamento e quem sabe torná-lo uma peça encaixável neste complicado quebra-cabeça que sou eu.
Além disto, tenho uma constate companheira, eis me aqui juntamente com a solidão.
Foi ela que sempre me acompanhou, mesmo quando tenho outra companhia. Mesmo acostumada com ela tenho uma intensa necessidade de compartilhar, e hoje estou em um momento em que percebo poucos vínculos com meu passado e com amigos de verdade. Cada um tomou um rumo, conhecemos outras pessoas, outros ciclos de convivência, relacionamentos, gostos musicais diferentes, áreas de trabalho que não são interligadas, enfim... Hoje não tenho uma relação sólida, nem com o passado, nem com o presente. Vejo pessoas importantes passando por minha vida, levando boas lembranças minhas e eu delas. Meus caminhos constantemente se cruzam com outros, mas não sigo junto com ninguém.
Talvez aqui limpando meu porão, organizando idéias, compartilhando... possa eu preencher alguns espaços.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Vícios e Virtudes

Porque a vaidade de ser virtuoso também parece ser virtude e assim, neste caso, temos um vício que nos emenda e um defeito que nos melhora.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Nostagia em poses


Esta semana revelei umas fotos que só tnha no pc. E vamos combinar, a digitalização é muito boa, mas é gostoso mesmo ter albúm de fotos e poder rever a qualquer hora e em qualquer lugar.
Mas voltando, foi uma dificuldade escolher, pois tenho mais de mil fotos arquivadas e acho que tenho poucas devido a facilidade de tirá-las em qualquer lugar. Garimpei, garimpei, garimpei e consegui escolher suadas 150 fotos e mandei para impressão...
Nossa! Como é gostoso abrir aquele envelope e reviver a emoção de cada uma daquelas fotos.
è tão diferente do que vê-las em slides em uma tela de lcd...
Ri sozinha das fotos relembrando bons momentos, é verdade que também me emocionei em algumas, pois sou mesmo uma montanho russa de emoções.
Mas a palavra que traduz tudo que acabo de sentir sem dúvida é SAUDADE.
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Bom feriado...
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Eu já...
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"Já acordei e não levantei
Já tomei café para dormir
Já pensei tentando esquecer
Já briguei tentando voltar
Já fui embora sem sair do lugar
Já fui deixada por quem nunca esteve lá.
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Já chorei de tanto rir
Já ri para não chorar
Tive fome e não comi
Tive sono e não dormi
Tive que ir para poder voltar
Já voltei querendo ficar.
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Eu já tive que fingir que era feliz, só pra você não me ver chorar"

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

PRONOMES POSSESSIVOS



Os pronomes possessivos são o tipo de pronome que fazem uma referência às pessoas do discurso indicando uma relação de posse. Os pronomes possessivos mantêm uma estreita relação com os pronomes pessoais pois indicam aquilo que cabe ou pertence aos seres indicados pelos pronomes pessoais. Pronomes possessivos indicam posse, como por exemplo: MINHA.

sábado, 15 de novembro de 2008


Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar
...
Eu quero a sorte de um chofer de caminhão
Pra me danar por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
Pra me danar, por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
...
(Marcelo Camelo)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008



"Eu me arrumo, eu me enfeito

Eu me ajeito, eu interrogo meu espelho

Espelho em que eu me olho ..."

terça-feira, 11 de novembro de 2008

sábado, 8 de novembro de 2008



Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Pasan los mesesComo pasa el rumor de un río
Cambian la estaciones
Y no se me pasa el frío
Sigo esperandoEncontrar una manera
De acostrumbrarme a esta casa
En la que nadie me espera

Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo siento
Sabrías que

Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Y fuimos por unos meses
Dos ingredientes de una receta
Fuimos dos flores distintas en una misma maceta
Y todo tiene su tiempo
Tanto lo dulce como lo amargo
No hay pena ni gloria
Que un día no pase de largo

Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo siento
Sabrías que

Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

quarta-feira, 5 de novembro de 2008


SEM PALAVRAS
A vida inteira busquei
explicações e deciframentos:
encontrei silêncio e segredo,
às vezes o conforto de um ombro,
outras vezes
dor.
No último lapso de um tempo sem limites
-Embora agente o queira compor
em fragmentos-,
abriram-se as águas e eu entrei onde sempre estivera.
Tudo compreendido
e absolvido,
absorta eu me tornei
luz sem sombra:
assombro