quarta-feira, 5 de novembro de 2008


SEM PALAVRAS
A vida inteira busquei
explicações e deciframentos:
encontrei silêncio e segredo,
às vezes o conforto de um ombro,
outras vezes
dor.
No último lapso de um tempo sem limites
-Embora agente o queira compor
em fragmentos-,
abriram-se as águas e eu entrei onde sempre estivera.
Tudo compreendido
e absolvido,
absorta eu me tornei
luz sem sombra:
assombro

2 comentários:

  1. o título do seu blog me lembrou imediatamente uma história bonita. Uma antiga namorada tatuou estas palavras no braço, porque eu dizia que era possessiva e por isto usava tantos pronomes possessivas.
    Mas isto é uma história mais bonita do que parece e do que posso escrever aqui

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